terça-feira, 28 de abril de 2009

Leptospirose:

Destaca-se que a população também pode se prevenir com ações simples, como evitar a exposição à lama e água das chuvas. No caso de  precisar desobstruir canais e esgotos, limpar quintais e casas alagados, o ideal é usar botas e luvas. Não tendo equipamentos de proteção, podem-se usar sacos plásticos. Evitar o acúmulo de lixo é uma forma de afastar os ratos, transmissores da leptospirose. As sugestões de Federico Costa, biólogo argentino e doutorando do Núcleo de Pesquisas de Leptospirose da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), para que a população ajude no combate à leptospirose, são importantes e válidas. Mas nem sempre isso é possível para quem vive em áreas da cidade castigadas pelo esquecimento do poder público. Na Baixa do Petróleo, no bairro de Massaranduba, próximo ao local onde faz pouco tempo ainda havia palafitas, o saneamento básico deixa a desejar. O lixo está por toda parte: em terra e flutuando no mar.  A chuva que caiu na manhã de sexta, por exemplo, entupiu fossas construídas para ser provisórias e formou mais lama no chão de barro. Com sandálias abertas e mãos sem luvas, os próprios moradores tentavam desvendar a origem do problema para consertá-lo. “Com certeza, a gente se preocupa (com a leptospirose), mas fazer o quê?”, resigna-se o pedreiro Antônio dos Santos, 40 anos, que dá seu depoimento ao mesmo tempo em que usa uma pá para não meter a mão na água suja da fossa. Felizmente JOSÉ GOMES TEMPORÃO, 57, é o ministro da Saúde. Médico é mestre em saúde pública pela Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz e doutor em medicina social pelo Instituto de Medicina Social da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro). E temos na Bahia como secretario de saúde o excelente médico sanitarista Solla.

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